Sua empresa precisa realizar uma reunião remota com as lideranças dos departamentos? Escolha as salas de coworkings, especialmente projetadas para esse fim
Por José Oswaldo Cascino Cardoso
Um novo produto ou serviço está em fase final de concepção, quase pronto para ser lançado ao mercado. As equipes de vendas, o marketing e a administração, o RH e a contabilidade precisam de mais informações para colocar o lançamento na ordem do dia.
Nessa hora o empreendedor convoca o staff para uma reunião remota afim de deixar o universo da empresa “azeitado” com as diretrizes que o novo projeto impõe. A grande vantagem da reunião remota, sobre a reunião presencial, é o fato daquela poder reunir no mesmo dia, na mesma hora, a totalidade dos participantes, estejam eles onde estiverem, no planeta Terra.
As salas de reunião remotas são também democráticas. Elas dão vez e voz a todos os participantes, com um mínimo de custo, posto que um computador com câmera, uma TV de alta definição, um projetor, uma mesa, cadeiras e um software para organizar a reunião são suficientes para reunir colaboradores ou clientes em uma reunião virtual.
Pensando nessa comodidade, o coworking dispõe de salas para reunião remota, com todos os equipamentos necessários para as reuniões (veja artigo aqui no blog da Tato Coworking sobre salas de reunião). Além da infraestrutura, esses espaços são projetados para oferecer aos usuários, um ambiente confortável e psicologicamente equilibrado, protegido das interferências prejudiciais que fatalmente ocorrem no trabalho em home office.
A tranquilidade que a sala de reunião em coworking proporciona para realização de reuniões remotas, inclui o tradicional cafézinho, água e chá, conferindo ao ambiente a convivência entre elementos hi tech e tradicionais, lado a lado, quebrando o gelo do afastamento entre os participantes remotos e os usuários presenciais, que falam a partir da sala de reuniões do coworking.
O investimento que se tem de fazer para utilizar essas salas é baixíssimo, em comparação ao investimento que seria necessário para montar uma sala de reuniões em casa ou num espaço alugado, além do transtorno que essa opção causaria.
Mas nós estamos na era digital e em poucos anos estaremos fazendo reuniões com os participantes presentes de corpo inteiro, nas holografias – bastante exploradas pelo cinema de ficção científica, como é o caso do filme Guerra nas Estrelas. E quem lembra do Agente 86 (uma paródia do agente brit|ânico 007, personagem criado pelo escritor britânico Ian Fleming, na década de 1960). Quando o Agente 86, o Maxwell Smart, precisava falar com seus superiores, tirava um pé do sapato, girava o salto e discava para o chefe. Décadas mais tarde, surgia o aparelho de telefone celular, que foi evoluindo até se tornar o smartphone que conhecemos hoje.
Se a tecnologia avança, com a bola da vez na Inteligência Artificial (AI em inglês), o universo do trabalho não pode e nem deve prescindir de humanidade, da presença ou mediação no que é feito e gerido por robôs. A mão do homem é quem cria e aperfeiçoa as máquinas e o objetivo da ciência, mais que substituir o homem pela máquina, é fazer com que as máquinas realizem os trabalhos mais pesados e braçais por robôs, liberando a mão-de-obra humana para trabalhos de supervisão das máquinas.
Na agricultura há vários exemplos de mecanização, de informatização e de robótica, maximizando os resultados das colheitas e também do plantio das safras.
Enquanto os trabalhadores da agricultura, da indústria e até do entretenimento sentem seus empregos ameaçados pela ciência moderna, me vem o pensamento que cada vez mais será dado o lugar ao ócio criativo, como explica o sociólogo italiano Domenico De Masi em sua teoria acerca do tema.
E onde entram as salas de reunião remotas? As estrelas dessas salas não são o patamar de informatização ou mesmo de robótica que elas possam ter. Na verdade, é o ser humano a grande estrela dos seus dispositivos de última geração. As salas remotas só existem para satisfazer as necessidades dos gestores e colaboradores que delas dispõem.
Portanto, essas salas de reunião remotas só existem para que anfitriões e convidados deem vez e voz (e por que não imagens) ao assunto pautado por um ser humano. Até onde sei, os robôs podem ser aperfeiçoados a ponto de convocarem e comandarem uma reunião remota para, por exemplo, orientar uma equipe de vendas quanto ao produto que a empresa está lançando.
Para isso, é preciso que o robô seja programado por um humano no momento em que ele é concebido. A máquina também pode analisar dados e avaliar o desempenho dos colaboradores. Mas, tudo isso ainda é feito pelos programadores do robô.
Humanos e robôs ainda tem um bom caminho a percorrer até que tarefas repetitivas, perigosas, de vigilância, que põem em risco a vida do homem sejam realizadas por máquinas. No filme O Grande Ditador, do gênio cinematográfico Charles Chaplin, o protagonista, em seu último discurso fala: “não sois máquinas, homens é o que sois”
A humanização será mantida e o que acontecerá é a liberação do tempo que se gasta para preparar a reunião na sala remota, tarefa então assumida por elementos cibernéticos, programados para tanto e um sem número de outras funções que antes eram executadas por seres humanos.
Então, o homem vai liberar esse tempo antes gasto para preparar a reunião, para poder criar, estudar e “arejar a mente”, tornando-a cada vez mais eficaz. Aparentemente estará no ócio, mas na verdade terá tempo para conceber projetos novos, liberando a mente para tarefas mais nobres e diretamente ligadas à sua função na empresa.
Ciência e comportamento humano caminham lado a lado, embora um se alimente do outro e vice versa.
O homem já criou automóveis que são dirigidos por Inteligência Artificial, dispensando a necessidade de um motorista. Há também os carros voadores – inclusive a Embraer trabalha num protótipo desse tipo de carro – que deve ser lançado brevemente, faltando o estabelecimento de regras para voar e habilitação dos “pilotos”.
A sala de reunião remota é um embrião do estágio da ciência presente, ambiente muito bem pensado pelo coworking, que busca o estado da arte em matéria de suporte para as mentes pensantes que tem um pé no presente e outro no futuro.
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